2020 – ATUALMENTE

O comportamento comunicativo dos jovens de hoje com a presença marcante das mídias digitais e dos aparelhos celulares
Parte II
NOVOS FORMATOS DA EDUCAÇÃO PÓS PANDEMIA

Orientadora: Profº Drª Lucilene Cury – ECA/USP
Bolsista de iniciação científica: Katherine Athaydes Leal – ECA/USP

Resumo:

A partir dos pontos abordados anteriormente no projeto “O comportamento comunicativo dos jovens de hoje com a presença marcante das mídias digitais e dos aparelhos celulares”, que compõe um segmento de estudo no Grupo de Pesquisa CNPq-Cibernética Pedagógica – Laboratório de Linguagens Digitais -da Escola de Comunicações e Artes – este projeto propõe-se a dar continuidade ao trabalho, englobando novas questões acerca das relações dos jovens dentro de um contexto cada vez mais digital e, aliado a isso, uma nova orientação para o projeto, que contempla as questões educacionais e a necessidade de novos modelos para o ensino, aliados à tecnologia, dentro de uma realidade posterior à pandemia do COVID-19.

 

2020 – ATUALMENTE

A POTENCIALIDADE DA CIÊNCIA COLABORATIVA NA SOCIEDADE EM REDE

Orientadora: Profº Drª Lucilene Cury – ECA/USP
Bolsista de iniciação científica: João Antônio Benz Fagim – ECA/USP

Resumo:

Este Projeto de Pesquisa está alicerçado na Epistemologia Complexa, segundo propõe o pensador Edgar Morin, envolvendo a interdisciplinaridade como condição para o avanço científico, no que diz respeito ao atendimento das necessidades humanas. Além de evocar que a ciência deve ter consciência do seu papel na sociedade, acrescenta-se a esse papel, o de procurar respostas para os problemas que surgem no seu seio, muitas vezes, exigindo respostas rápidas. Assim, acredita-se que, de forma colaborativa, a ciência pode apresentar resultados mais céleres e mais eficazes. A sociedade atual, organizada em redes cada vez mais diversificadas e, de modo irreversível, delineia novas formas de produção e divulgação do conhecimento, de modo a atingir toda a população que dele pode se utilizar. Espera-se que, com a inclusão dos jovens pesquisadores no âmbito de uma ciência mais aberta, colaborativa e consciente, aliada à participação de Grupos de Pesquisa, tal proposta venha a ser contemplada e seus resultados ofereçam maiores condições na busca de um mundo melhor para todos.

 

2019 – 2020

O COMPORTAMENTO COMUNICATIVO DOS JOVENS DE HOJE COM A PRESENÇA MARCANTE DAS MÍDIAS DIGITAIS E DOS APARELHOS CELULARES

Orientadora: Profº Drª Lucilene Cury – ECA/USP
Bolsista de iniciação científica: Katherine Athaydes Leal – ECA/USP

Resumo:

Na temática relacionada aos jovens imersos no ambiente digital, esta pesquisa está voltada para o estudo de alguns dos comportamentos comunicativos mais destacados hoje, como é o caso do uso de celulares de maneira generalizada, dos grupos de conversas em aplicativos, compartilhamento de imagens e de mensagens de áudio, dentre outros. O que se constata inicialmente é a existência da falta de atenção, que é bastante visível, aparentemente. Alguns conceitos sobre a espetacularização da realidade e, consequentemente, da hiperestimulação causada pelo excesso de informações dispostas nos mais variados veículos de comunicação, propõem que seus efeitos são capazes de tornar os jovens e, não somente eles, ansiosos, dispersos e, portanto, com dificuldade de concentração. Assim, fazem parte deste estudo; a sociabilização dos jovens de hoje; o consumo decorrente da publicidade “disparada” de forma constante e segmentada, que atinge seu público-alvo, através dos perfis desenhados pela própria internet. Dessa forma, através dos estudos teóricos, pretende-se chegar a uma contextualização do comportamento comunicativo de jovens na faixa dos 12 aos 17 anos, a fim de buscar suas principais características.

 

2017 – ATUALMENTE


UM ESTUDO DOS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO


Orientadora: Profa. Dra. Lucilene Cury- Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
Orientandos de iniciação científica: Bárbara Chaim, Carlos O. Santos, Gabriel Furlan, Pablo Rizeto

Introdução:

Este resumo expandido compõe parte do trabalho desenvolvido no projeto de Iniciação Científica “Movimentos Migratórios II – Estudo de movimentos migratórios no contexto da globalização mundial”. Tal projeto faz parte do Programa Unificado de Bolsas da Pró-Reitoria de Graduação da USP e tem como objetivo situar o fenômeno da migração internacional, no contexto mundial de globalização, com ênfase na Europa e nos Estados Unidos, assim como analisar as identidades pessoais e culturais em trânsito, as mudanças de território e o contato com o outro e, principalmente, no confronto das culturas. Dessa forma, pretende-se repensar os conceitos de globalização, complexidade e conectividade sob uma ótica humanista, que valorize a identidade e a cultura dos sujeitos protagonistas dos movimentos migratórios.

Em um primeiro momento, no qual a produção textual foi realizada pelo orientando Victor Gomes Barcellos, estudou-se, a partir da perspectiva da globalização, a situação dos haitianos que realizam migração para o Brasil, mais especificamente a cidade de São Paulo. Foram discutidos conceitos de hospitalidade, tolerância e adaptabilidade.

Agora, no que definimos como segunda fase do projeto, trataremos da globalização e do contexto de movimentos migratórios tendo como foco principal o continente europeu. Atualmente, o projeto conta com uma equipe de pesquisa composta por Carlos Otávio Santos, Bárbara Chaim, Gabriel Furlan Passos e Pablo Rizeto. Utiliza-se o ambiente digital do Grupo de Pesquisa CNPq – Cibernética Pedagógica – Laboratório de Linguagens Digitais – LDD – da ECA/USP como meio para discussão de conceitos e divulgação das ideias produzidas.

Além disso, com o intuito de promover a publicização da pesquisa, está em processo de produção um portal para divulgação paulatina dos resultados alcançados. Para tal, teremos como principal motivação o conceito que se denomina “ciência aberta”, que busca trazer acessibilidade e integração entre a academia e a sociedade.

O conceito de globalização

Segundo Boaventura (p.25-89), a globalização é tomada como o fenômeno que ocorreu a partir do momento em que as interações transnacionais deixaram de ser fronteiriças e passaram a não depender mais de uma conexão terrena para acontecer, e sim de uma convergência de interesses políticos, econômicos e/ou sociais. Portanto, a partir do surgimento desse tipo de interação, a definição de sociedade como Estado-nação bem delimitado pode ser considerada ultrapassada.

A questão da interação independente da distância causou mudanças radicais no quesito geográfico e na composição e estrutura institucional da economia global, de acordo com Saskia Sassen (in Santos, 2002), o que acarretou em um sistema econômico neoliberal, e na concentração de fundos monetários nas mãos de empresas multinacionais. Esse fato enfraqueceu as empresas nacionais que não fazem parte do novo regime internacional (Sassen in Santos, 2002), ou seja, locais estratégicos economicamente.

No livro, Boaventura também fala sobre Becker e Skelar, os quais discutem sobre o surgimento de novas classe sociais emergentes, originadas das novas relações entre o setor administrativo do Estado e as grandes empresas privadas ou privatizadas, segundo o novo regime internacional de globalização econômica neoliberal. A desigualdade social contemporânea, dentro do contexto de globalização trabalhado, decorre da dificuldade de redistribuição de rendimentos, ou seja, a concentração das riquezas nas mãos de poucos enquanto a maioria da população permanece em falta de recursos.

Com base nisso, é possível concluir que os países que mais sofrem com relação a globalização econômica neoliberal, são os periféricos e semiperiféricos, causando efeitos estruturais a todos, porém mais desvantajosos nestes.

Um dos desdobramentos possíveis dentro desse contexto é a intensificação de processos migratórios, que estão pautados sob a ótica da globalização desde a última metade do século passado. Tal processo carrega consigo diversos aspectos que pautam a relação entre cidadãos de diferentes origens que passam a coexistir em um mesmo espaço físico: diversidade cultural e étnica, formação de comunidades periféricas, interferência nas relações internacionais entre os países e xenofobia.

Já quando estudada pelo geógrafo Milton Santos, a globalização apresenta-se como perversa, excludente, muito mais econômica que humana, construindo um individualismo forte tornando o outro como coisa. “Comportamentos que justificam todo o desrespeito às pessoas são, afinal , uma das bases da sociabilidade atual.” (SANTOS, 2015, p.47). Por outro lado, ela tem se mostrado inevitável, e as tentativas de erguer muros para barrar seu avanço não se mostraram benéficas. Além disso, por mais que se esteja falando em tendências globais, “cada país é singular, e cada fluxo migratório é produzido por condições específicas de momento e lugar” (SASSEN, S. p. 115). A globalização como objeto de estudo dificilmente se deixará apreender enquanto tal, e por isso exige recortes locais que evidenciam suas características. Por isso esse estudo visa “Detectar a formação de uma opção de migração e situar as decisões de migrantes individuais dentro dessas dinâmicas mais amplas.” (SASSEN, S. p. 137). Cada vez mais entramos em contato com pessoas que fazem parte de costumes e gostos diferentes e devemos promover uma cultura de cosmopolitismo em todo o mundo, oficialmente ou não, formando um mundo que entendesse mais e tolerasse mais, desafiando ir além das fronteiras nacionais.

Europa

O mundo hoje encontra-se dentro de uma dicotomia, baseada em um Estado- Nação, a qual é uma forma de organização social, sob o comando de um governo instituído que controla e impõe sua política é constituído por uma parcela da população que se considera parte de uma mesma nação. O outro não aparece como um membro oficial gerando conflitos em relação a suas fronteiras. Se opondo ao Estado-Nação, o cosmopolitismo, vai entender o mundo como uma só pátria, quebrando a ideia de soberania do Estado e ultrapassando as fronteiras territoriais. O exemplo dessa dicotomia é encontrada nas eleições francesas, pois Marine Le Pen reforça a ideia de um nacionalismo forte e a sua ida ao segundo turno das eleições presidenciais da França, reflete a vontade de uma parcela da população em manter-se fechado a essa onda migratória que assola a Europa.

A migração se tornou uma questão central nos últimos anos. O constante conflito no Oriente Médio ainda é o maior agente responsável pelos intensos deslocamentos da população, que busca em sua jornada, uma promessa de melhor qualidade de vida. Desde a Segunda Guerra Mundial, essa é a maior crise humanitária, a Europa passou a lidar com um grande fluxo de pessoas que solicitam asilo, em que, no ano de 2015 mais de um milhão cruzaram o Mediterrâneo na condição de fugitivos.

Estados Unidos e o México

Como dito no tópico anterior, e ainda com base na dicotomia Estado-Nação, discutiremos a situação fr dois países das Américas. O projeto será desenvolvido também aplicando os conceitos de globalização, cidades globais e hegemonia em uma relação mundialmente conhecida por conflitos contínuos: entre Estados Unidos e México.

Os Estados Unidos da América sempre demonstrou uma incrível capacidade de receber imigrantes, desde sua fundação, até porque, sua população primária era composta por nativos americanos e imigrantes europeus, predominantemente ingleses. Entretanto, por conta da promessa de melhora de vida propagada pelos Estados Unidos e do subdesenvolvimento do país latino, fatores também a serem explorados no decorrer do projeto, com o american way of life, dentre outras ideologias e situações, agravou-se em peso a imigração ilegal, majoritariamente mexicana.

Com a tomada da presidência da hegemonia global por Donald Trump, que herdou determinadas questões problemáticas acerca da imigração ilegal de mexicanos de George W. Bush e Barack Obama, estudaremos o que está por vir, com relação aos movimentos migratórios no contexto da globalização, e as consequências da construção do “muro intransponível” entre os dois países pelo atual presidente.

 

2015 – ATUALMENTE

PROJETO PLATINA 2015

Proposta de desenvolvimento de plataformas “amigáveis” para acesso aos serviços da Internet a serem utilizadas inicialmente para divulgação dos trabalhos de pesquisa, de educação, de cultura e extensão, desenvolvidos por este grupo de pesquisa. Nesse sentido, trata-se de projetar e testar uma plataforma de acesso à Internet e a serviços digitais (navegação, busca de informações, dispositivos de comunicação online, impressão e digitalização, processamento de imagem e texto), considerando-se: facilidade de aprendizado; capacidade de maximizar a produtividade; portabilidade, dentre outras. Com base nos conhecimentos acerca da interação Humano-Computador (IHC), o projeto tem por objetivo desenvolver “softwares” de avaliação da interatividade entre as plataformas, o programador e seus usuários.

 

2013 – 2014

PROJETO PLATINA (PLATAFORMAS AMIGÁVEIS NA INTERNET)

Proposta de desenvolvimento de estudos que proponham plataformas na Internet que facilitem a interatividade entre os emissores e os receptores das mensagens e demais conteúdos constituintes da Rede. O que se apresenta como hipótese inicial é a falta de sintonia entre quem faz o sistema para disponibilizar os dados e que os recebe, de modo que chamamos de “amigabilidade” o que buscamos conseguir com nossos passos para desenvolvimento deste projeto. Trata-se de um grupo com pesquisadores de perfis diferentes, a fim de estabelecermos a interdisciplinaridade necessária para que seja possível o estabelecimento do que consideramos uma plataforma “amigável”.

 

2013 – ATUALMENTE

A ECA E A EACH EM UNIÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

Este projeto, iniciado em 2013 é constituído pelas seguintes etapas, que podem ser assim descritas:

  • desenvolvimento de pesquisa sobre o tema da sustentabilidade constante nas disciplinas curriculares da Universidade de São Paulo (capital), a fim de mapear nas quais o assunto é tratado;
  • elaboração de disciplina optativa siglada no CCA/ECA/USP, sob a denominação Educomunicação Socioambiental (CCA 0320);
  • desenvolvimento da disciplina no 1º. semestre de 2014, oferecida a todos os alunos da USP, com vagas reservadas para a ECA e para a EACH (unidades protagonistas do Projeto);
  • workshop sobre o tema da Sustentabilidade, a ser oferecido no 2º. semestre de 2014, com apresentação dos projetos desenvolvidos pelos alunos durante a disciplina e palestras a serem proferidas por especialistas na questão;
  • a extensão à sociedade, característica de todos os projetos que desenvolvemos, inclusive no Grupo CNPq – Cibernética Pedagógica, estará presente nesta fase, onde serão convidados os diferentes grupos da sociedade civil da cidade de São Paulo (e outros).

Assim, conforme pode ser verificado acima, contempla os 3 pilares das funções da Universidade: Pesquisa/Docência e Extensão. Agregue-se a esta descrição as seguintes informações que são expostas a seguir:

  • a Profa.Dra. Sueli Furlan, do Curso de Geografia da FFLCH / USP foi convidada para ministrar as aulas dessa disciplina experimental e foi a docente dessa aulas no 1º. semestre de 2014;
  • o projeto passou a integrar o PROJETO- A ECA e a Sustentabilidade, constituído por todos os Projetos da ECA que foram beneficiados com financiamento do SGA (USP), como é o caso deste, e está sendo coordenado pela Diretoria da ECA, na pessoa da Profa. Dra.Margarida Maria K. Kunsch, com planos de continuidade para seu desenvolvimento.

 

2011 – 2014

PORTLAB

O Projeto teve inicio em outubro de 2011 quando foi elaborado o site/portal do Grupo de Pesquisa CNPq Cibernética Pedagógica – Laboratório de Linguagens Digitais LLD, que em 2013 passou a denominar-se PORTLAB – A Digital Art Model, a fim de tornar públicos os trabalhos do Grupo, de maneira aberta, com acesso irrestrito, na busca constante de melhor plataforma de navegabilidade. Ao mesmo tempo, buscou-se o intercâmbio cada vez mais efetivo com os demais grupos de pesquisa da área, no Brasil e no Exterior.

III Seminário de Pesquisa da ECA USP Projeto III PORTLAB A Digital Art Model.

 

2011 – 2012

PELOS CAMINHOS DO CIBERESPAÇO II PORTLAB: A DIGITAL ART MODEL

No âmbito das interfaces que se estabelecem entre a educação, a ciência, a cultura e a comunicação, sob o signo da sociedade do conhecimento, que enfatiza uma maior interdependência entre elas, este projeto de pesquisa (que tem a marca do universo digital) foi iniciado em 2008 para disponibilizar, de maneira aberta, o conteúdo das disciplinas que compõem as habilitações do curso de Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da USP, continuou em desenvolvimento durante o ano de 2011, quando foi elaborado o site / portal do Grupo Cibernética Pedagógica – Laboratório de Linguagens Digitais – LLD. Além disso, seguimos com as pesquisas em desenvolvimento, no sentido de estudar o aspecto cognitivo do Sujeito em relação ao mundo digital e o site faz parte das ferramentas.

 

2007 – 2008

O MUNDO VIRTUAL É PARA TODOS?

A Pesquisa visa mapear os bolsões de exclusão digital da cidade de São Paulo, a fim de avaliar quem tem acesso à Internet e como se dá esse acesso, para através desses dados poder contribuir para a alfabetização digital, juntamente com outros projetos de pesquisa já em andamento, como é o caso do Projeto denominado “Atalhos para a Inclusão Digital de Crianças, Jovens e Adultos”.